quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Maybe it's love.

Acho incrível a necessidade que temos de adjetivar até os sentimentos que nos afetam. Confesso que comigo isso não se faz diferente. Estava eu, sentada no sofá e assistindo televisão, afagando os "cabelos" dele e, pra variar, comecei a pensar o que seria aquele punhado de sensações que ele tem me proporcionado. Comecei então a listar - na minha cabeça - como definimos o amor. Parece - e na realidade até creio que seja - prepotência da minha pessoa tentar definir um sentimento indefinível, mas tenho que tentar entender o motivo pelo qual eu não confesso que o que eu sinto por ele, realmente, é amor. Nessa "altura do campeonato" a televisão já era somente um objeto fazendo barulho, e a novela já nem me prendia a atenção. Passei então a adjetivar o amor. Compreendê-lo, conhecê-lo profundamente, ouvir cada pensamento, ver cada sonho e saber dar-lhe asas quando ele quiser voar, é algo que não costumo sentir com tanta freqüência por alguém. Sinto-me repousando mesmo quando estou desamparada dos braços dele. A necessidade que sinto em dizer-lhe o quanto ele realmente é desejado por mim a todo momento, é uma verdade que não consigo mais esconder nem de mim, nem de ninguém. Ele é o único que põe um sorriso no meu rosto e faz com que um simples olhar transforme o meu dia. Ele precisa de mim para dizer-lhe que, dessa vez, vai durar para sempre. Eu preciso dele para fazer com que ele faça durar para sempre. Sei exatamente como segurá-lo, e ele sabe exatamente como preciso ser tocada. Preciso respirá-lo, sem cautela e sem moderação. Sinto necessidade em saboreá-lo, famintamente, não querendo desgrudar-me do corpo dele nem por um segundo. Já consigo sentí-lo em meu sangue e quando olho nos olhos dele, posso ver nossos filhos que ainda não nasceram. Então, sinto que tudo o que ele precisa é de um pouco de confiança, abraços bem apertados, ternura até ao falar. Hoje sei que, sendo assim, ele estará sempre ao meu lado, cuidando bem de mim e fazendo com que eu perceba que eu o amo, cada diz mais. Ah, eu amo... e como amo.